quarta-feira, 30 de abril de 2008
Cidade de Turim utiliza ovelhas para limpar jardins
Na última terça-feira, a policia da cidade fechou as estradas para deslocar até ao parque “Meisino”, o primeiro grupo de ovelhas, poupando desta forma, nos primeiros dois meses, 30 mil euros em despesas de trabalhos de jardinagem.
Segundo um pastor responsável pelos rebanhos, as ovelhas cumprem a finalidade na perfeição e a cidade economiza nas despesas, mantendo, ao mesmo tempo, o parque limpo, tal como o pastor que não necessita de alugar terras para alimentar as sua ovelhas. Depois de dois meses na cidade, as ovelhas regressam às pastagens alpinas onde passam o Verão.
Fonte:
http://www.confagri.pt/NR/exeres/6A3D2D1B-3A6F-4E27-A29D-FC31CB583117.htm
Opinião pessoal
Como vimos neste caso e, embora possa parecer insólito, os animais podem fazer as tarefas dos Homens e ainda ficar a beneficiar. Esta é a base da agricultura biológica que utiliza animais para eliminar pragas.
Nova espécie de insecto pode contribuir para controlo de pragas
Pertencente à família dos principais agentes de controle biológico de pulgões, tem uma diferença em relação aos outros inimigos naturais: em cada postura são depositados de 20 a 30 ovos. Já a postura de outros crisopídeos é de apenas um ovo.
A Ungla ivancruzi é predadora de pulgões, ácaros, pequenos artrópodes, da lagarta-do-cartucho, principal praga que ataca a cultura do milho, e da broca-da-cana, a Diatraea saccharalis, que vem sendo apontada como séria ameaça à mesma cultura. A nova espécie consome mais de 200 pulgões por dia. Este agente de controlo biológico pode ser aplicado em diversas culturas, como em milho, tomate, couve.
Logo após a liberação do insecto, feita nas fases adulta, larval ou de ovos, o controle dos inimigos naturais já começa a ser feito. A Ungla ivancruzi tem um grande potencial para se tornar realidade na agricultura, já que pode ser criada e multiplicada em laboratórios usando tecnologias já conhecidas.
A prática do uso de agentes de controle biológico na agricultura, ainda pouco disseminada, esbarra no desconhecimento de muitos produtores que optam pelo uso indiscriminado de produtos químicos, que dão um resultado imediato, mas paliativo. Muitos agricultores, por desconhecimento, buscam métodos imediatos no controlo de pragas. No entanto, na natureza, há mais inimigos naturais do que pragas e os inseticidas têm dizimado muitos inimigos naturais. Hoje, com as pesquisas mostrando os pontos negativos do uso indiscriminado de produtos químicos, como a ocorrência de novas pragas ou a resistência das já existentes aos inseticidas, devemos oferecer condições para que os inimigos naturais se multipliquem. A tendência já é seguida por diversos grupos de agricultores.
Um exemplo é o grupo Reijers de produção de flores no Brasil. O grupo, além de desenvolver novas culturas de rosas, exporta parte da produção para a Europa e fazia até há dois anos o controle químico de pragas nas lavouras.
"Notamos que com o controlo químico as infestações de novas pragas estava a aumentar. Decidimos, então, a fazer o controle seletivo das pragas mais severas e apostamos no controle biológico dos ácaros", descreve o engenheiro ambiental e coordenador da Reijers. Além do ataque do ácaro nas plantações de rosas, a infestação de mosca-branca era constante. Numa área de 16 hectares, o coordenador diz que conseguiu uma eficiência no controle de até 85% desta praga usando crisopídeos. Depois da libertação dos agentes de controle biológico nas lavouras, a própria infestação de pragas diminuiu muito, já que se permite a multiplicação de novos inimigos naturais.
Fonte:
http://www.biotecnologias.com.br/archives/00000235.php
Opinião pessoal
Finalmente está-se a redescobrir que os métodos de controlo de pragas utilizados no passado podem ser mais eficazes do que eu se pensava. Isto é muito importante pois mostra que há alternativas quer a pesticidas quer aos transgénicos que produzem esses mesmos pesticidas. Tudo isto é um grande passo para a agricultura biológica que se está a afirmar como uma grande alternativa.
Compreensão dos transgénicos
O conhecimento adquirido pela utilização da genética molecular em combinação de modelos experimentais em biologia vegetal nos últimos 15 anos vem permitindo um grande avanço no conhecimento dos mecanismos envolvidos da reprodução vegetal.
Dois resultados dos estudos de Arabidopsis, como organismo modelo, merecem destaque: a indução da floração e a formação da flor. Para indução da floração é necessária uma complexa cadeia de sinais que envolvem qualidade da luz, foto-período, estudos de hormonas e da semente, entre outros factores. Muitos dos genes envolvidos nestas etapas já foram caracterizados e, nos últimos anos, começaram a ser utilizados em biotecnologia vegetal para obtenção de plantas com redução da fase juvenil.
A floração adiantada é uma característica agronómica de grande valia em estratégias de melhoramento tradicional. Esses exemplos ilustram a forte ligação entre o conhecimento adquirido a partir de um organismo modelo e a obtenção de um produto tecnológico. Além dos aspectos relacionados diretamente à produção, o melhor entendimento da reprodução vegetal é fundamental para o desenvolvimento de mecanismos de controlo do fluxo génico.
Actualmente o fluxo génico é considerado um dos principias problemas na adopção dos cultivos de plantas transgênicas em todo mundo. O grupo da UFRJ, em colaboração com a Universidade de Pasadena vem estudando de maneira sistemática a expressão génica em órgãos florais com o objetivo de entender como os genes reguladores da identidade dos orgãos florais actuam para a formação das diversas partes da flor (sépalas, pétalas, estames, carpelos). Os estudos vêm contribuindo de forma significativa para a melhor compreensão dos eventos moleculares que são responsáveis pelo desenvolvimento reprodutivo de vegetais.
Fonte:
http://www.biotecnologias.com.br/archives/00000236.php
Opinião pessoal
Embora esta descoberta poder ser importante no desenvolvimento de culturas biológicas, ele não responde ás questões fundamentais dos OGM que tem a ver com om impacto na Natureza.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Agricultura biológica a crescer na Madeira
Entre 2000 e 2007, segundo o levantamento realizado pela Secretaria Regional do Ambiente dos Recursos Naturais, a AB na Madeira cresceu de 22 para 240 hectares e o número de agricultores passou de 17 para 78 (359 por cento). Este crescimento significa que 5% da área de cultivo da Região está convertida à agricultura biológica. Pastagens, plantas aromáticas, pousio, frutos frescos e horticulturas são as áreas de culturas em produção biológica na Madeira cuja produção e produtos congregam já interesses de empresas do sector agro-alimentar e da comercialização e a procura por parte da indústria hoteleira. «Há hotéis em que alguns dos segmentos dos seus clientes exigem alimentação à base exclusivamente de produtos derivados da agricultura biológica».
A SARN destacou que a agricultura que «recorre muito à informação do passado, mas que aplica uma base científica actual», é muito mais exigente quer do ponto de vista ambiental, quer no da segurança alimentar. No entanto, «os custos de poluição na agricultura convencional fossem contabilizados, concluiríamos que a agricultura biológica seria muito mais barata». «Há terrenos de vinha no Estreito de Câmara de Lobos que não são revolvidos há oito anos devido à fertilidade que as técnicas da agricultura biológica possibilitaram e que excluem produtos químicos e sintéticos como os pesticidas».
As ajudas da UE, que poderão atingir os 65 % a fundo perdido no novo quadro comunitário de apoio, os apoios dos serviços técnicos e científicos da SRARN, as parcerias internacionais como as das regiões da Macaronésia (Madeira, Açores, Cabo Verde e Canárias), nomeadamente na criação de uma escola de agricultura biológica, e a proposta de decreto legislativo regional, já aprovada, que declara a Madeira zona livre de cultivo de variedades OGM e que incentiva a agricultura convencional e biológica são algumas das medidas potenciadoras do crescimento desta área da agronomia na Região. "A agricultura biológica faz parte da medida de barómetro de qualidade na Região o que significa um estímulo à produção e uma aposta no futuro", realçou o director regional da Agricultura, Bernardo Araújo, adiantando que os projectos de conversão têm crescido de ano para ano, tendo registado um crescimento médio nos últimos cinco anos de 30 por cento.
Fonte: Lusa
No Faial só biológico
A intenção é criar novos produtos de valor acrescentado, com grande aceitação no mercado nacional, à base de produção biológica, incluindo os produtos lácteos, a carne e mesmo a floricultura. O governante salientou que as quantidades de adubos e químicos utilizados anualmente pelos produtores do Faial são relativamente baixas, quando comparadas com outras ilhas, o que indicia que a agro-pecuária já se realiza de uma forma muito próxima da biológica. Contudo, o processo de certificação da produção biológica é demorado e complexo e que poderá demorar, pelos menos, três anos. A implementação deste tipo de produção dependerá também da capacidade de produção da Cooperativa de Lacticínios do Faial e da aceitação dos agricultores locais.
Confrontado com esta ideia o presidente da Direcção da Cooperativa Agrícola de Lacticínios do Faial manifestou-se optimista quanto à possibilidade de implementar uma produção biológica na ilha. No seu entender, “trata-se de uma ideia interessante”, que vai permitir “valorizar os produtos” da ilha e “recolher frutos mais tarde ou mais cedo”. A pequena dimensão da produção agrícola do Faial, poderá facilitar a implementação da produção biológica, bem como a sua fiscalização.
Fonte: Lusa
Opinião pessoal
Este é um grande passo na divulgação da AB, com a maior produção de produtos biológicos o preço destes irá baixar assim como a aceitação destes. Tudo isto permitirá que as pessoas tenham uma maior qualidade de vida e a Natureza será preservada.
Pressa nas rações GM
De acordo com o administrador, a Europa vai aprovando os OGM de forma desfasada dos outros países produtores e «há aqui um interregno que cria sérias dificuldades». Esta discrepância «impede-nos de utilizar OGM de forma rápida porque enquanto não estão autorizados na Europa a tolerância à contaminação destas variedades é zero». «A Europa fica impossibilitada de fazer importações de soja da qual depende em larga escala. Dependemos da soja importada dos EUA, do Brasil e da Argentina onde não há garantia que não seja geneticamente modificada».
Ao aparecerem novas variedades de OGM na próxima campanha em países produtores, e não havendo a nível europeu uma «sincronização» nas autorizações com estes países, «devido à pesada máquina burocrática da UE e a forças como o Greenpeace que se opõem por princípio a qualquer OGM, leva a que haja estes desfazamentos», sublinhou. Para Chaveiro Soares está «mais que se provado que os OGM não têm qualquer inconveniente para a saúde dos consumidores».
O presidente da subcomissão de Agricultura disse que relativamente aos OGM existe um «paradoxo» considerando que é necessária uma clarificação por parte da Comissão Europeia (CE). «É proibida (na Europa) a adição de determinados OGM nos alimentos dos animais mas depois é autorizada a importação de carne de países onde esses mesmos OGM são introduzidos nesses alimentos, é um paradoxo que a UE tem que clarificar».
Fonte: Lusa
Opinião pessoal
Embora possam discordar da utilização de transgénicos o deputado tem toda a razão, a situação dos transgénicos na UE tem de ser clarificada pois estamos a consumi-los de um modo ou de outro e as leis para impedir que isto aconteça são pouco explícitas.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Estudo confirma que a Agricultura Biológica é melhor que a convencional
O professor Carlo Leifert, coordenador do projecto, disse que as diferenças foram tão marcantes que a produção de alimentos biológicos ajudaria a aumentar a dose nutritiva dos indivíduos que não comem as cinco porções diárias de fruta e legumes. Segundo Leifert, o governo inglês enganou-se ao afirmar não haver nenhuma diferença entre produtos biológicos e não biológicos, “já existem bastantes evidências que indicam o elevado nível de vantagens dos alimentos biológicos”.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Monforte será zona livre de transgénicos
A decisão da Assembleia Municipal (AM) foi tomada por unanimidade na última sexta-feira, de acordo com proposta já anteriormente aprovada pela Câmara Municipal (CM), baseada no «desconhecimento que representam as culturas transgénicas».
«A Assembleia e a Câmara manifestaram-se, desta forma, contra o desconhecido. Não aceitamos que Monforte seja cobaia para testar algo que ninguém conhece», argumentou hoje à agência Lusa o presidente do município, Rui Maia da Silva.
A realização de ensaios de campo com duas variedades de milho transgénico tolerante a herbicida não autorizadas na União Europeia foi pedida por duas empresas da indústria da engenharia genética: a Pioneer e Syngenta.
Os pedidos, que estiveram em processo de consulta pública entre 31 de Janeiro e 01 de Março, referiam-se a testes a efectuar, durante três anos, nos concelhos alentejanos de Monforte (Portalegre) e de Ferreira do Alentejo (Beja).
Na última sexta-feira, a Plataforma Transgénicos Fora, que reúne 12 Organizações Não Governamentais (ONG) das áreas do ambiente e agricultura, exigiu do Governo a anulação da consulta pública, alegando «irregularidades» durante o processo.
Além deste argumento de ordem administrativa, a plataforma indicou também «numerosas» razões para que o Ministério do Ambiente não autorize os pedidos, como no caso de Monforte, em que a parcela prevista para testes está inserida na Zona de Protecção Especial (ZPE), que faz parte da Rede Natura 2000.
A existência nesse local de aves estepárias e a localização do terreno junto a linhas de água são outros dos argumentos invocados, juntamente com críticas aos planos de monitorização de risco propostos e à intenção das empresas de enterrar as culturas no final de cada ciclo de testes.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Roménia bane milho transgénico da Monsanto por falta de segurança
A Roménia é o principal produtor de milho da União Europeia em total de hectares plantados, com cerca de 3 milhões de hectares cultivados anualmente. Do milho MON 810 foram plantados 300 hectares no país desde 2007, representando apenas 0,01% do total de produção de milho romeno.
Com o anúncio do ministro do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Roménia, Attila Korodi, o maior produtor de milho da Europa ficará livre de transgénicos. A Roménia é o oitavo país da Europa a banir o cultivo de variedades transgénicas, seguindo os passos da França, Hungria, Itália, Áustria, Grécia, Suíça e Polónia. Preocupações sobre a segurança do milho MON 810 levaram o governo romeno a agir. Estudos científicos mostram que o milho MON 810 provoca danos à fauna, solo e saúde humana. Uma toxina embutida, programada para matar pragas, entra no solo e provoca danos a minhocas, borboletas e aranhas. Um recente estudo encontrou sinais de toxicidade nos órgãos internos de animais alimentados com milho transgênico.
No final de 2007, o Comissário da União Europeia para o Meio Ambiente usou estudos similares para bloquear o cultivo de outras duas variedades de milho transgénico, parecidos com o MON 810, na UE. Ele também fez referências a novos estudos que mostram que a toxina Bt produzida pelo milho transgênico tem efeitos negativos nos ecossistemas aquáticos. Contaminação genética
A contaminação de plantações convencionais por transgénicos é um problema sério. Em 2007 apenas, houve 39 novos casos de contaminação em 23 países. Apesar disso, não há padrões internacionais para responsabilizar as empresas de biotecnologia pelos danos causados e perdas financeiras. Em 1998, a Monsanto ganhou uma licença de 10 anos da Comissão Europeia para o cultivo do milho transgénico MON 810 por toda a UE. A licença termina este ano. O MON 810 é a única variedade transgênica com permissão para ser plantada na Europa.
Estas proibições estão a terminar não só com os transgénicos na EU como com o monopólio da Monsanto, e este segundo assunto pode ser muito mais importante pois, caso a Monsanto acabe por acabar poderemos saber mais facilmente se os estudos por eles realizados são tão falsos como os ambientalistas dizem.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Governo tem de usar cláusula de salvaguarda
Nos dias 15 e 16 de Março reuniu-se em Derio, no País Basco um conjunto amplo de organizações e movimentos sociais da Península Ibérica. Os movimentos e organizações presentes convergiram numa estratégia conjunta para exigir aos governos de Zapatero e Sócrates a aplicação da cláusula de salvaguarda para a instauração de uma moratória ao cultivo de transgénicos.
Os movimentos e organizações participaram no Fórum intitulado “Com soberania alimentar, sem transgénicos”. Além de movimentos ecologistas e de agricultores de Portugal e do estado Espanhol, este evento contou também com agricultores da Via Campesina provenientes de 4 continentes, num total de mais de 200 participantes. De Portugal estiveram presentes delegações da Plataforma Transgénicos Fora, da Confederação Nacional de Agricultura, do GAIA e da Quercus.
Ao longo dos dois dias de trabalho e das várias oficinas temáticas, os participantes elaboraram uma declaração conjunta , que reforça a rejeição generalizada dos cidadãos ao consumo transgénicos e alerta para a necessidade de preservação dos cultivos tradicionais e a defesa da soberania alimentar, ameaçados pela proliferação dos cultivos transgénicos.
Opinião pessoal
Na minha opinião não se deve autorizar o cultivo de transgénicos até se ter a certeza sobre todos os efeitos negativos que estes podem trazer, no entanto, como estes senhores, vir mostrar apenas os aspectos mais negativos dostransgénicos não se faz. Se eles quisessem mostrar que os transgenicoseram assim tão maus deveriam mostrar os dois lados do assunto, mas não o fizeram porque as provas não são assim tão boas.Fonte: plataforma transgénicos fora
quinta-feira, 13 de março de 2008
Sondagem - Análise
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Agricultores europeus pedem a Durão que Europa autorize OGM
Uma delegação de agricultores europeus deslocou-se hoje a Bruxelas para pedir a Durão Barroso, que os ajude a desbloquear a aprovação de produtos geneticamente modificados (OGM) na Europa, criticando a posição «incongruente» da União Europeia.
Um dos «rostos» da delegação era um produtor português, António Tavares, que em declarações à Lusa sublinhou os «aumentos vertiginosos» nos custos de produção de carne - dada a impossibilidade de alimentar os animais com cereais transgénicos, ao contrário do que sucede em muitos outros países do Mundo - , sustentando que tal «poderá levar ao desaparecimento de muitos produtores e, consequentemente, à ruptura de abastecimento de carne na União».
Na carta dirigida a Barroso com a data de São Valentim, os agricultores dizem que é altura de a UE despertar para a realidade da biotecnologia, pois, «numa história de amor global, apenas a Europa está ainda nos flirts».
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Áreas de produtos transgénicos quadriplicaram em Portugal
No ano passado, a área cultivada de OGM aumentou 330 por cento face a 2006, ultrapassando os quatro mil hectares (o que equivale sensivelmente a oito mil campos de futebol), com cultivos em todas as zonas do país, excepto nas Regiões Autónomas.
O Alentejo é a zona com maior área de OGM plantados (com mais de 2.300 hectares), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (1.291 hectares) e da zona Centro, com quase 500 hectares.
O Algarve e a zona Norte têm áreas de cultivo pouco consideráveis, respectivamente 50 e 62 hectares.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Balanço do nosso projecto até ao momento
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Alemanha - Rotulagem de produtos "Livre de Transgénicos"
Alimentos geneticamente modificados são um assunto delicado na Alemanha, onde grupos ambientalistas argumentam que muitas dessas culturas não são seguras para seres humanos e ambiente.
Sob a nova norma, leite, carne, ovos e queijo poderão ostentar o selo "GM Free" apenas se os animais não tiverem comido produtos geneticamente modificados.
Animais ainda poderão ter direito ao selo, no entanto, se tiverem sido expostos a vitaminas, aminoácidos ou outros aditivos transgénicos, desde que não existam alternativas viáveis no mercado.
Lembre-se que a União Europeia já exige que os alimentos que contêm organismos geneticamente modificados sejam rotulados de acordo.
Rotulagem- até que enfim
Alimentos geneticamente modificados são um assunto delicado na Alemanha, onde grupos ambientalistas argumentam que muitas dessas lavouras não são seguras para seres humanos ou o meio. Sob a nova norma, leite, carne, ovos e queijo poderão ostentar o selo "GM Free" apenas se os animais não tiverem comido produtos geneticamente modificados.
Animais ainda poderão ter direito ao selo, no entanto, se tiverem sido expostos a vitaminas, aminoácidos ou outros aditivos transgênicos, desde que não existam alternativas viáveis no mercado.
A lei da União Européia já exige que os alimentos que contêm organismos geneticamente modificados sejam rotulados de acordo.
Opinião pessoal
Apesar dos transgénicos deverem ser rotulados por lei ninguém o faz e finalmente alguém se lembrou que as pessoas têm o direito de escolher se querem ou não consumir transgénicos.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
OGM - Aplicações
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Agricultura biológica em Portugal
Como vimos na imagem o cultivo de produtos biológicos em Portugal está presente em quase todo o território o que nos leva a pensar que já muitas pessoas têm consciência ambiental e se preocupam com o que lhes passa pela "goela". Isto leva-nos a pensar o porquê de haver tão pouca propaganda para este tipo de produtos.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Portugueses receptivos aos alimentos transgénicos
O sexto «Eurobarómetro» sobre «Os Europeus e a Biotecnologia», realizado no ano passado, revela ainda que Portugal é o terceiro país da União Europeia onde há um maior optimismo relativamente à biotecnologia (71 por cento de «optimistas», contra 53 no anterior barómetro, em 2002), imediatamente atrás de Suécia e Espanha.
Portugal é um dos sete países da UE a 25 onde os apoiantes superam os opositores aos alimentos transgénicos, contrariando a tendência registada no espaço comunitário, onde há um apoio generalizado à aplicação da biotecnologia médica e industrial, mas oposição crescente no domínio agrícola (58 por cento consideram que não deve ser encorajada).
O eurobarómetro sobre biotecnologia, na sua sexta edição - o último havia sido realizado em 2002 - é baseado numa amostra representativa de 25.000 inquiridos, aproximadamente mil em cada Estado-membro.
OGM: Criado fundo de compensação para culturas contaminadas
As compensações, ao abrigo do fundo criado no Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas, aplicam-se a produtos agrícolas não transformados contaminados por organismos geneticamente modificados (OGM) em teores superiores a 0,9 por cento, valor a partir do qual, de acordo com as normas europeias, é obrigatória indicação no rótulo.
A obrigação da rotulagem dos produtos convencionais ou de produção biológica como contendo organismos geneticamente modificados «poderá conduzir à sua desvalorização económica com consequências negativas para o respectivo agricultor», refere o diploma.
Fora do âmbito do fundo ficam os casos em que a contaminação seja provocada pelo não cumprimento, por parte do agricultor que cultiva espécies geneticamente modificadas, das normas que regem este tipo de culturas.
O fundo será financiado pelos comerciantes ou agricultores que usem OGM, a quem será cobrada uma taxa de 4 euros por cada embalagem de 80 mil sementes, e gerido em conjunto pelas direcções gerais da Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR)e do Tesouro e Finanças.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Modo de Produção Biológico
- As explorações agrícolas tenham que passar por um período de conversão de duração diversa, consoante as circunstâncias;
- A fertilidade e a actividade biológica dos solos devem ser mantidas ou melhoradas através de:
· culturas apropriadas e sistemas de rotação adequados
· incorporação nos solos de matérias orgânicas adequadas - A luta contra os parasitas, as doenças e as infestantes deve ser feita através de:
· escolha de espécies e variedades adequadas,
· programas de rotação de culturas,
· processos mecânicos de cultura,
· protecção dos inimigos naturais dos parasitas das plantas. - Os animais devem preferentemente ser escolhidos de entre raças autóctones ou de raças particularmente bem adaptadas às condições locais.
- Este modo de produção é uma actividade ligada à terra, pelo que os animais devem dispor de uma área de movimentação livre, devendo o seu número estar em equilíbrio com a dimensão da exploração e as produções vegetais.
A prevenção de doenças dos animais baseia-se nos seguintes princípios:
a. Selecção das raças ou estirpes de animais adequadas à exploração;
b. Aplicação de práticas de produção animal adequadas às exigências de cada espécie, fomentando uma elevada resistência às doenças e prevenção de infecções;
c. Utilização de alimentos de boa qualidade, juntamente com o exercício regular e o acesso à pastagem;
d. Garantia de um encabeçamento adequado, evitando a sobre população.
Investigadores pedem ao Governo espanhol que proíba cultivo de transgénicos
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Especialistas encontram elementos negativos milho transgénico
O estudo foi elaborado pela Alta Autoridade para os Organismos Geneticamente Modificados e dado a conhecer pelo presidente daquela entidade, Jean-François Legrand, que entregou uma cópia da análise ao ministro da Ecologia, Jean-Louis Borloo.
«Temos sérias dúvidas» acerca do comportamento do milho MON 810, afirmou Legrand, empregando uma frase que pode influenciar a decisão do governo acerca do cultivo deste organismo geneticamente modificado (OGM).
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse terça-feira estar disposto a activar a cláusula de salvaguarda sobre os OGM se a Alta Autoridade revelasse «sérias dúvidas» sobre aqueles que estão a ser cultivados em França até que a Comissão Europeia tenha uma resolução sobre o assunto.
Ou seja, o cultivo de uma planta transgénica ficaria proibido em França até Bruxelas o autorizar.
Por outro lado, o governo francês anunciou hoje que o projecto de lei sobre os OGM será debatido a partir de 5 de Fevereiro no Senado.